A operação denominada como multimodal refere-se ao sistema de transporte de mercadorias que combina diferentes modais de transporte (rodoviário, aéreo, marítimo, ferroviário ou dutoviário). Com isso, o uso de dois ou mais modais serve para otimizar a movimentação de mercadorias de um ponto de origem até o destino final. Sendo assim, essa integração normalmente é feita por meio de um único contrato e com um operador responsável.
Neste sentido, a ACL Express explica como funciona a operação multimodal e quais são suas principais especificidades.
Afinal, como funciona a operação multimodal?
De modo geral, em uma operação multimodal o embarcador firma um contrato com o Operador de Transporte Multimodal (OTM), o qual assume a responsabilidade por toda operação, independentemente dos modais de transporte utilizados.
Assim sendo, o operador organiza toda a cadeia logística, gerenciando as diferentes modalidades de transporte envolvidas, além de questões como prazos, transbordos e possíveis imprevistos.
Desse modo, o transporte multimodal costuma utilizar um documento único chamado de Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas (CTMC). O qual tem o intuito de formalizar e bem como acompanhar a movimentação da carga, simplificando o controle dos processos e minimizando a burocracia.
Logo, cada etapa da cadeia logística é otimizada para aproveitar as vantagens específicas de cada modal:
Rodoviário: Agilidade em curtas distâncias e acessibilidade.
Ferroviário: Eficiência em transporte de grandes volumes por longas distâncias terrestres.
Marítimo: Adequado para transporte internacional de grandes cargas a custos competitivos.
Aéreo: Velocidade em entregas urgentes.
Marítimo: Transporte econômico para grandes volumes em regiões com rios navegáveis.
Dutoviário: Específico para fluidos e gases.
Especificidades da operação multimodal
Coordenação logística: Devido a sincronização entre os diferentes modais, é importante atenção com questões como evitar atrasos, diminuir custos e garantir que a mercadoria chegue ao destino em condições adequadas.
Infraestrutura: Geralmente, esse tipo de operação depende de terminais intermodais, onde ocorre o transbordo (transferência da carga de um modal para outro). Em razão disso, esses terminais devem ser estrategicamente localizados e bem equipados.
Custos e benefícios
Custos reduzidos: Com a integração de modais, pode-se aproveitar as vantagens econômicas de cada um, proporcionando, assim, diminuição dos custos logísticos total.
Investimento Inicial: A operação multimodal requer um planejamento detalhado e, na maioria das vezes, um investimento maior em sistemas e infraestrutura.
Legislação e regulação: É comum que cada país tenha regulamentações específicas para a operação multimodal. No Brasil, por exemplo, a operação está regulamentada pela Lei nº 9.611/1998, que estabelece as obrigações e responsabilidades do OTM.
Sustentabilidade: Ao otimizar o uso de modais com menor impacto ambiental (como ferroviário e marítimo), o transporte multimodal tende a ser uma opção mais sustentável.
Riscos e seguro: Lembrando que, o OTM é diretamente responsável por qualquer dano ou extravio da carga durante todo o trajeto. Além do que, contratos de seguro englobam todas as etapas do transporte.
Exemplos práticos da operação multimodal
Exportação de soja no Brasil: Nesse tipo de operação, a carga sai de uma fazenda em caminhões (modal rodoviário), sendo levada até um terminal ferroviário, transportada até um porto e, finalmente, sendo embarcada em navios (modal marítimo) para exportação.
E-commerce internacional: Nesse tipo de operação, os produtos fabricados fora do Brasil, são transportados por via marítima até um hub logístico, depois transferidos para transporte rodoviário ou aéreo para distribuição regional.
Portanto, a operação multimodal é uma importante estratégia na logística moderna, promovendo um transporte eficiente e competitivo em mercados dinâmicos e conectados.
A ACL Express disponibiliza a operação multimodal aéreo, rodoviário, com soluções logísticas seguras e ágeis.